A reposição hormonal nas mulheres durante a fase da menopausa é um procedimento muito corriqueiro, mas é bom estar atendo aos riscos. 

Um estudo da Universidade de Nottingham na Inglaterra, observou as informações médicas de 80396 voluntárias de 40 a 79 anos que foram diagnosticadas com trombose venosa. Outras 391494 mulheres livres desse problema foram utilizadas para fins de comparação. 

O estudo mostrou que a reposição hormonal oral foi associada a um risco 58% maior de desenvolver a trombose venosa. Isso em comparação com mulheres que não receberam doses de hormônio por qualquer via. Além disso, comprimidos que só contém estrogênio foram considerados ligeiramente menos perigosos do que os que combinam mais hormônios. 

De acordo com o trabalho britânico, a reposição hormonal transdérmica (feita com adesivo ou gel colocados na pele) não foi atrelada a um risco maior de trombose venosa. 

Já no uso oral, o estrogênio, ao passar pelo fígado, gera substâncias que favorecem a coagulação do sangue, o que predispõe à trombose. Para quem não sabe a trombose consiste na formação de um coágulo nas veias, que geralmente atinge as pernas e provoca, entre outras coisas, dor e inchaço. O maior problema, no entanto, é quando esse trombo se solta e vai parar lá no pulmão, obstruindo a circulação de sangue, chamada embolia pulmonar. Então, a nossa recomendação é converse com o seu médico, faça os exames preventivos e avalie todas as possibilidades de encarar a nova fase.